Pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia*, em 2014, com 1.506 pessoas entre 40 e 69 anos, mostrou que 59% dos homens já tiveram problema de ereção. Desses, 12% convivem com a dificuldade de forma recorrente. Além de abalar a autoestima, a disfunção erétil pode ser o primeiro sinal para outras doenças do sistema circulatório.
Além da história médica e sexual, deve ser realizado exame físico de forma completa, uma vez que pode revelar causas diretas de disfunção erétil, comorbidades e outras doenças relevantes. São eles: toque retal, pressão sanguínea, distribuição de pelos e gordura pelo corpo, ginecomastia e exame genital. Exames laboratoriais são solicitados conforme a queixa clínica. Os recomendados são: glicemia, testosterona total e perfil lipídico.
Como o sistema circulatório é um dos responsáveis pela ereção, se ele for afetado, seja por diabetes, hipertensão e/ou colesterol, pode gerar o problema de ereção. Assim, a disfunção erétil passou a ser considerada um indicador de doenças cardiovasculares.
A prevenção é basicamente válida para todas as doenças pertinentes ao ser humano, ou seja: fazer exercícios físicos, alimentar-se bem, não fumar, não ingerir bebida alcoólica em excesso, manter o peso dentro da normalidade, dormir bem, manter hábitos saudáveis, controlar o diabetes e a hipertensão arterial.
Tratamento
Há três formas de tratamento. Cada uma será indicada de acordo com o caso. Primeira linha, que são as drogas orais – hoje no Brasil temos cinco substâncias (sildenafila, vardenafila, tadalafila, lodenafila e udenafila) –; segunda linha, que são drogas injetáveis nos corpos cavernosos do pênis; e terceira linha, que são as próteses penianas, maleáveis ou semirrígidas e as infláveis.