O urologista tanto realiza o diagnóstico de problemas relacionados ao trato urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor masculino quanto realiza cirurgias urológicas. O urologista, por exemplo, é o responsável pelo exame preventivo da próstata.
A cistite, infecção urinária comum nas mulheres, também faz parte do rol de atendimentos do urologista. Outros problemas cabíveis ao urologista são: o cálculo renal (pedra nos rins) e suas cirurgias, os cânceres de rins, bexiga, vias urinárias, pênis, testículo e próstata, a disfunção erétil, a infertilidade masculina, incontinência urinária masculina e feminina, anomalias congênitas dos rins e vias urinárias, etc.
A litiase é uma das doenças mais freqüentes do trato urinário e seu aparecimento esta ligado a diversos fatores, dentre eles: sexo, raça, idade, alimentação, injesta hidrica, clima, profissão e atividade física. Podemos destacar como mais relevantes os fatores nutricionais e a herança genética.
A composição química dos cristais determina o tipo de cálculo formado. Deste modo, existem vários tipos de cálculos, nomeadamente: os cálculos de oxalato de cálcio (60%), de oxalato de cálcio associado a fosfato de cálcio (20%), ácido úrico (8%), estruvite (8%), fosfato de cálcio (2%) e cistina e outros componentes (2%).
As alterações metabólicas mais frequentes que podem criar condições para a formação de cálculos são o aumento da excreção urinária de cálcio (hipercalciúria), ácido úrico (hiperuricosúria) e oxalato (hiperoxalúria), bem como a diminuição da excreção urinária de citrato (hipocitratúria) e, menos frequentemente, de magnésio (hipomagnesiúria).
Aproximadamente uma em cada 100 pessoas desenvolve cálculos urinários ao longo da vida. Cerca de 80% destas pessoas eliminam a pedra espontaneamente, juntamente com a urina. Os 20% restantes necessitam de alguma forma de tratamento.
Como se Trata?
Litotripsia Extracorpórea (LECO)
A indicação são cálculos de até 2 cm de diâmetro. Os cálculos são fragmentados por um aparelho gerador de ondas sonoras que transformam-se em ondas de choque mecânico ao atingir o cálculo. Uma espécie de bolsa de ar (fonte geradora das ondas de choque) é colocada em contato com a pele do paciente, podendo o procedimento ser feito sem necessidade de sedação. Os cálculos são fragmentados em pequenos fragmentos que são eliminados espontaneamente. Pode ser repetida quando necessário.
Ureterolitotripsia transureteroscópica
A ureterolitotripsia é realizada com a introdução de um aparelho muito fino, semi-rígido ou flexível, pela uretra e então pelo ureter do paciente. Estes aparelhos possuem um canal de trabalho no seu interior por onde passam pinças especiais, fibras de LASER ou litotridores usados para fragmentar e extrair os cálculos.
NLPC (Nefrolittripsia Percutânea)
É um método pelo qual se aborda o cálculo por uma punção direta no rim (“furo”). Esta punção é feita na região dorsal do paciente, geralmente logo abaixo da última costela. São então introduzidos aparelhos que fragmentam e retiram o cálculo. Este método é empregado em situações como: cálculos renais acima de 2cm, cálculos coraliformes e cálculos de ureter proximal.
Hiperplasia Prostática Benigna
A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga, responsável pela produção de grande parte do liquido seminal. Com o envelhecimento do homem é normal ocorrer o crescimento benigno da Próstata (HPB), o que pode levar a obstrução da uretra, (visto esta passar por dentro da Próstata) podendo provocar diminuição do jato urinário e dificuldade miccional.
O tratamento pode ser feito com uso de medicamentos ou através de cirúrgia. Este dependerá de diversos fatores, mas principalmente da intensidade da obstrução do trato urinário do paciente.
O tratamento cirúrgico pode ser feito tanto pela Ressecção Endoscópica da Próstata (RTU) (feita pela uretra, sem cortes) quanto pela cirurgia convencional com corte na região abdominal (PTV- Enucleação do adenoma prostático). O que definira a opção de tratamento nestes casos é o volume/ tamanho da próstata (Geralmente 80g).
Câncer de Próstata
O câncer de próstata é o tumor maligno não-cutâneo mais comum no homem e sua incidência aumenta com a idade. É a segunda causa de morte por câncer no homem. Atinge uma grande quantidade de indívíduos e na grande maioria dos casos os sintomas aparecem apenas nas fases mais avançadas
Entre 60-70 anos de idade a incidência é de 24%, ou seja, a cada 100 homens há 24 com câncer de próstata nesta faixa etária. Esta incidência aumenta para 50% dos homens aos 80 anos.
Quando descoberta no inicio, a doença está localizada apenas na Próstata. Nestes casos existem diversas opções de tratamentos curativos como: cirurgia (prostatectomia radical), radioterapia e a braquiterapia.
Em alguns casos de doença muito inicial e de baixa agressividade comprovados pela biópsia Prostática, pode-se até mesmo optar pelo acompanhamento periódico. Nestes casos o paciente é acompanhado pelo urologista e, desde que não haja sinais de que a doença esteja progredindo, não existe a necessidade de fazer tratamento.
O termo “laparos” vem do grego e significa abdome. Laparoscopia se referia, a princípio, a uma maneira de olhar dentro do abdome. Hoje em dia, contudo, ela se refere a uma intervenção cirúrgica minimamente invasiva, muito utilizada em cirurgias urológicas.
Atualmente, pode-se acessar praticamente todos os órgãos do corpo humano com aparelhos contendo, na extremidade que é introduzida no corpo, uma minicâmera que transmite imagens em alta resolução para monitores de vídeo. Este procedimento é chamado, então, videolaparoscopia. Usada primitivamente quase só para fazer diagnósticos, a videolaparoscopia atual permite colher material para biópsias e praticar intervenções cirúrgicas antes só possíveis a céu aberto (cirurgias abertas).
Em que consiste a laparoscopia?
Geralmente o paciente é internado e submetido à anestesia geral e, conforme a cirurgia, pode deixar o hospital no mesmo dia ou um pouco mais á frente. A laparoscopia consiste em que o médico faça uma pequena incisão (com cerca de 0,5 a 1 cm) na região a ser examinada ou tratada, por onde introduz o laparoscópio (aparelho por meio do qual irá visualizar e tratar a região abordada), que consiste em um fino tubo de fibras óticas, através do qual pode visualizar os órgãos internos e fazer intervenções diagnósticas ou terapêuticas. Outras pequenas incisões podem ser necessárias para introduzir os instrumentos cirúrgicos. Os instrumentos usados na video laparoscopia são idênticos aos usados nas cirurgias tradicionais, só que mais delicados. Se a cirurgia for no abdome, uma certa quantidade de gás (dióxido de carbono) é introduzida dentro da cavidade abdominal a fim de expandi-la e criar um campo de trabalho para se realizar a cirurgia. Esta técnica tem a vantagem de ser minimamente invasiva e ocasionar, assim um menor trauma cirúrgico, meno sangramento intraoperatório, menor dor pós-operatório, recuperação pós-cirúrgica mais rápida e retorno mais cedo às atividades habituais e ao trabalho, além de menores cicatrizes. Ela reduz a taxa de infecções e a ocorrência de aderências pós-operatórias. Praticamente todas a cirurgias urológicas (Nefrectomia, Pieloplastia, Cistectomia, Adrenalectomia, dentre outras) podem ser realizadas por laparoscopia.
Atualmente cálculos e tumores presentes no interior do sistema urinário podem ser tratados de forma minimamente invasiva, sem cortes, através da passagem de aparelhos finos através da Uretra (vídeocistoscópio/ ureteroscopio) ou diretamente pelo rim (Nefroscopio).
Cálculos na Bexiga – Podem ser tratados pela cistolitotripsia, procedimento sem corte, realizando-se a fragmentação com com litotridores balisticos ou laser e removendo os cálculos e seus fragmentos da bexiga.
Cálculos Ureterais
Quando cálculos saem do rim e trancam a passagem da urina pelo ureter (canal que conduz a urina produzida no rim até a bexiga) a pessoa tem crises de dor forte, a famosa “crise de cólica renal”. Estes cálculos além de causarem dor, entre outras coisas, podem prejudicar o funcionamento do rim. A remoção destas litiases é feita pelo interior do sistema urinário, com ou uso de aparelho denominado Ureteroscopio, tendo este a possibilidade de fragmentar os cálculos com o auxilio de Litotridores ou Laser e retirar os fragmentos do interior do ureter com micro-pinças e Baskets (espécie de micro-cestos).
Cálculos Renais
Podem ser tratados de diversas maneiras, dependendo do seu tamanho, localização dentro do rim, constituiçao, dentre outros fatores. LECO (Litotripsia extra-corpórea), Ureterolitotripsia Flexível com Laser, Nefrolitotripsia Percutånea (consiste em realizar uma punção (um furo) nas costas pelo qual se consegue acessar o rim e o cálculo. O aparelho, chamado nefroscópio, é acoplado a uma fonte de luz e uma videocâmara, isso possibilita o tratamento do cálculo com o acompanhamento visual que o médico tem através do monitor de TV, realizando a fragmentação do cálculo com litotridor balístico, ultrassônico ou com laser, e removendo os fragmentos através deste acesso).
Condição em que o homem não consegue ter ou manter uma ereção firme o suficiente para uma relação sexual, ocorrendo em, pelo menos, 50% das vezes. Essa disfunção incapacita o homem a obter ou manter ereções suficientemente rígidas para a penetração vaginal, impedindo a satisfação sexual.
A disfunção erétil pode ocorrer devido:
Distúrbios psicológicos, Doenças hormonais (diabetes, queda de testosterona, problemas endócrinos), Doenças neurológicas (lesões na medula, mal de Alzheimer e Parkinson), Doenças vasculares, que causam entupimento das artérias e veias, prejudicando a chegada do sangue ao pênis (hipertensão arterial, aterosclerose), Consumo excessivo de medicamentos, Alcoolismo e tabagismo.
Os pacientes que sofrem de disfunção erétil devem primeiro passar por avaliações para afastar a possibilidade de problemas físicos e psicológicos subjacentes.
O tipo de tratamento para a disfunção erétil depende da sua causa e do estilo de vida do indivíduo. Após ser detectada a impotência sexual através de um diagnóstico clínico, existirão vários recursos para tratamento. Dentre esses recursos, tem-se: psicoterapia, reposição hormonal após os 45 anos de idade, autoinjeção, prótese, géis e cremes e enrijecimento por sucção.
É a ejaculação que acontece antes que o inpíduo deseje, com o mínimo de estimulação, antes ou logo após a penetração.
Eventos da vida como iniciação sexual inadequada, dificuldades conjugais e conflitos sexuais (idéias distorcidas, crenças e mitos), podem desequilibrar a capacidade de reagir, aumentando a timidez, ansiedade e hostilidade, desencadeando uma resposta orgânica indesejada: a ejaculação precoce.
O tratamento é feito através de medicações que retardam a ejaculação, como os antidepressivos que aumentam o nível de serotonina no cérebro. Também com pomadas que diminuem a sensibilidade do pênis como a xilocáina com prilocaína e através da combinação de psicoterapia com técnicas corporais e sexuais. O objetivo do tratamento é proporcionar momentos de reflexão sobre: as crenças e conhecimentos do inpíduo sobre sexo; sua percepção da experiência sexual; sensações afetivas e eróticas decorrentes dela. Os exercícios corporais como: atividade física regular, banho e massagem terapêutica são ideais para conseguir o relaxamento necessário para entregar-se à atividade sexual. Já os exercícios sexuais, servem para reestruturar o padrão resposta, acontecem em etapas que são avaliadas com a ajuda do profissional responsável e só avançam à medida que o objetivo da etapa anterior foi alcançado. Compreendem técnicas que são realizadas inpidualmente e com o auxílio da parceira. São exemplos: o “pause-squeeze (parada e compressão)”, “stop-start (parar e reiniciar)” e o “foco sensorial I e II”.
Área oncológica da Urologia responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento de pacientes com câncer de testículos, pênis, próstata, uretra, bexiga, ureteres, rins e supra-renais, utilizando técnicas muitas vezes, minimamente invasivas.
A vasectomia é modo mais efetivo de contracepção masculina. A vasectomia é uma cirurgia simples que resulta em esterilização permanente do homem por impedir a liberação de espermatozoides no líquido ejaculado.
A cirurgia é feita com anestesia local e duas pequenas incisões na bolsa escrotal, tendo-se assim acesso aos ductos Deferentes, que levam os espermatozoides dos testículos para a uretra, os quais são seccionados e então ligados. Após a cirurgia o homem continua a ejacular normalmente, pois a maior parte do esperma vem da próstata e das vesículas seminais, mas sem espermatozoides.
– Vasectomia NÃO causa impotência sexual.
– Vasectomia NÃO causa perda da libido.
– Vasectomia NÃO aumenta o risco de nenhum tipo de câncer.
– Vasectomia NÃO aumenta o risco de nenhuma doença cardíaca.
Postectomia é a cirurgia para retirar o excesso de pele (prepúcio) que reveste a parte de cima do pênis (glande), conhecida popularmente como cabeça do pênis. É um dos procedimentos mais populares na urologia.
O procedimento cirurgico é indicado nos seguintes casos: pacientes que apresentam fimose (que é o excesso de pele no prepúcio), Balanopostites de Repetição (inflamação da mucosa que reveste a glande, podendo ser causada ou não por alguma infecção), quando há dor na exposição da glande (no ato sexual e/ou na masturbação), por questões religiosas (como realizam habitualmente os judeus)ou por pura estética.
O procedimento cirúrgico é feito com anestesia local e não necessita de internamento.
Hidrocele
Hidrocele é um acúmulo de liquido no interior da túnica vaginal, a membrana mais interna da bolsa escrotal, a qual fica em contato com o testículo. Causa aumento indolor do escroto no lado afetado e acredita-se que é causada devido a uma absorção deficiente do fluido secretado entre as duas camadas da túnica vaginal.
A hidrocele geralmente ocorre em somente um lado. O acúmulo de líquido pode ser decorrente um trauma físico, infecção ou tumor, resultado de cirurgia de varicocele ou hérnia, ou de causa desconhecida.O acúmulo do fluido na hidrocele deve ser tratado cirurgicamente. A túnica vaginal é excisada, o fluido drenado e suas bordas são evertidas e suturadas para prevenir que novamente ocorra o acúmulo de líquido.
Dor testicular
Em jovens adultos e adolescentes é comum haver queixas de leve dor testicular sem outros sintomas associados. Geralmente esse quadro é inespecífico e costuma desaparecer com o tempo, muitas vezes sem conseguirmos identificar uma causa.
Os quadros de dor testicular devem sempre ser investigados por um urologista; aqueles que mais preocupam são os que se apresentam com intensa dor associado a outros sintomas como febre ou inchaço da bolsa escrotal.
Varicocele
A varicocele é uma doença causada pela dilatação das veias que drenam o sangue dos testículos. Podemos dizer que são varizes das veias testiculares. A varicocele acomete até 15% da população adulta jovem, sendo o pico de incidência entre os 15 e 25 anos. Na maioria das vezes a varicocele ocorre no lado esquerdo da bolsa escrotal, acometendo o testículo esquerdo.
Um dos sintomas comuns da varicocele é uma dor, desconforto ou sensação de peso na região escrotal que piora ao longo do dia e quando ficamos muito tempo sentados ou em pé.
Torção testicular
A torção do testículo ocorre quando há um defeito na fixação do testículo à bolsa escrotal, permitindo que o mesmo fique “pendurado” sem fixação, podendo girar e torcer o cordão espermático, causando compressão das estruturas em seu interior. A torção testicular é uma emergência médica, pois pode levar à necrose do testículo se não for revertida a tempo.
O sintoma da torção do testículo é uma excruciante dor testicular que surge abruptamente, em geral, após prolongados exercícios físicos ou traumas. A torção do testículo também pode ocorrer durante o sono profundo (momento em que há grande movimentação involuntária do músculo cremaster), acordando o paciente devido à intensa dor.
Trauma testicular
Os testículos são órgãos muito sensíveis e qualquer trauma causa um grande desconforto. Na maioria dos casos a dor é muito forte, mas é temporária, melhorando após alguns minutos. Em casos de traumas de grande intensidade, como em acidentes automobilísticos e ou agressões, como chutes na bolsa escrotal, podem surgir inchaços e equimoses (manchas roxas). Os casos mais graves ocorrem quando o impacto é tão forte que causa rotura do testículo, sendo necessária reparação
Epididimite
É a inflamação do epidídimo (estrutura adjacente aos testículos, responsável pelo armazenamento dos espermatozóides) geralmente secundário a uma infecção. Nos homens sexualmente ativos a epididimite geralmente é causada pelas bactérias Clamídia ou Gonococo, transmissíveis sexualmente. A epididimite também pode ser causada pela bactéria E.coli, a mesma que causa infecção urinária.
Pacientes com epididimite podem apresentar início agudo ou subagudo de dor e inchaço da bolsa escrotal. Também são frequentes a disúria (dor para urinar) corrimento purulento pela uretra e/ou febre. Em alguns casos pode haver hematospermia (sangue no sêmen).
O tratamento da epididimite é feito com antibióticos.
Orquite
A orquite é a inflamação do testículo, geralmente causada por uma infecção viral. Os casos mais comuns de orquite são causados pela caxumba. A orquite também pode ser causada por bactérias, sendo geralmente uma das complicações da epididimite.
Os sintomas da orquite bacteriana são muito parecidos com a epididimite. Já a orquite viral, como na caxumba, costuma causar dor testicular, vermelhidão e inchaço da bolsa escrotal associado a febre alta.
Câncer de testículo
é pouco comum o câncer do testículo causar dor. O quadro clínico do câncer testicular é geralmente o de uma massa palpável no testículo assintomática. Eventualmente pode haver dor ou desconforto na região escrotal, mas não é o mais habitual.
Vasectomia
Alguns pacientes após a cirurgia de vasectomia podem apresentar dor testicular devido ao acúmulo de espermatozoides no epidídimo sem que haja ejaculação dos mesmos. Com o tempo, os testículos param de produzir novos espermatozoides e o corpo absorve os já armazenados, havendo melhora progressiva do quadro.
A urofluxometria é um exame que mede a força do jato urinário.
O exame serve para orientar o tratamento de pacientes com sintomas urinários.
Pacientes com fluxo urinário baixo podem apresentar problemas de estreitamento do canal da uretra ou da próstata, ou até mesmo perda de contração da bexiga.
A principal vantagem da urofluxometria é sua facilidade de realização, pois é um exame rápido, simples e indolor.
Urodinâmica
Urodinâmica é o estudo do armazenamento, transporte e esvaziamento de urina da bexiga.
A urodinâmica é o “eletrocardiograma da bexiga”.
É feita com equipamentos computadorizados conectados a duas pequenas sondas previamente colocadas na uretra do paciente e outra pequena sonda introduzida pelo ânus. Dói? Este exame não dói e é bem tolerado pelo paciente.
Doenças ou infecções sexualmente transmissíveis, também conhecidas por DST ou IST, são doenças infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contato sexual. Antigamente eram denominadas de doenças venéreas. Podem manifestar-se através de corrimentos uretrais como no casos da Gonoreia e Infeccões por Clamídia; como verrugas genitais (HPV/ Condiloma) ou como feridas genitais ( Sífilis/Cancro Duro, Herpes, Cancro Mole, Linfogranuloma Venéreo e Donavanose).
O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir a sua disseminação, porém caso surja algum sintoma ou lesão o Urologista deve ser procurado o mais breve possível para que o tratamento adequado seja instituído.
O urologista é o médico responsável pelo tratamento do trato urinário feminino, e desta forma está habilitado para tratar incontinência urinária, cistos uretrais, disfunções miccionais femininos além dos tumores do trato urinário, pertinentes a ambos os sexos.
Incontinência urinária
Conceituada como perda de urina involuntária, pode estar relacionada a esforços como tossir, ou espirrar, ou ainda pode ser resultante de uma hiperatividade da bexiga, ocorrendo na ausência de esforços, podendo provocar a sensação de urgência miccional, com diminuição do intervalo entre as micções durante o dia, necessidade de se acordar a noite para urinar (noctúria), ou mesmo perda de urina noturna. As causas principais incluem uma fraqueza da musculatura do assoalho vesical/períneo (relacionada à incontinência de esforço), ou alterações neurológicas e/ou funcionais da bexiga, promovendo contrações mais frequentemente, independente do volume de urina na bexiga e causando uma sensação de “querer urinar a toda hora”. O diagnóstico é realizado pelos sintomas aliado ao estudo urodinâmico, e o tratamento é realizado com fisioterapia para fortalecimento da musculatura pélvica, cirurgias de reforço desta musculatura ou ainda com medicação que atua no músculo da bexiga (detrusor), no caso da bexiga hiperativa.
Divertículos uretrais
Abaulamento junto à uretra, geralmente sentido na vagina, formando uma cavidade que se comunica com a mesma e pode desencadear infecções urinárias de repetição. O tratamento é cirúrgico, com retirada do divertículo.